quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Natal do Senhor
Nossa Igreja celebra com a solenidade do Natal a manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia, que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno do Verbo (O FILHO, JESUS).
Embora seja uma das festas religiosas mais conhecidas no mundo, o Natal tem suas origens em cultos pagãos de adoração ao sol, que, no Hemisfério Norte, aconteciam durante o solstício de inverno.
Nessa época, as noites são longas e frias, por isso, a volta do Sol, trazendo luz e calor, era festejada com músicas e danças.
Nesta ocasião os escravos recebiam presente dos seus senhores e eram convidados a sentarem à mesa como cidadãos livres.
O cristianismo deu um significado novo a esta festa, ao celebrar o nascimento daquele que é o verdadeiro SOL, a LUZ DO MUNDO, Dia que rompe nas trevas.
Hoje é o dia de todos nós que acreditamos na vida, na força do amor, na comunhão e na fraternidade universal.
A tradição da troca de presentes nasceu das oferendas dos Magos ao Menino Jesus e a ela, muito mais tarde, foi incorporada a figura de Papai Noel, que acabou se tornando um autêntico símbolo de Natal.
Os presentes trazidos pelo bom velhinho ganharam assim, um valor especial de demonstração de afeto e estima. O presenteado reassegura-se de que é amado pelo semelhante.
Fonte: http://arquidiocesepoa.org.br/ps.asp
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
CRUZ PEREGRINA VOLTA À CANOAS
C O N V O C A Ç Ã O
Todos os Ministros da Palavra, do Vicariato de Canoas,
estão convocados para o compromisso da prática da Leitura Orante da Bíblia
sobre o “Ano da Fé” e a “Porta da Fé” no dia 22/12/12 - na
Paróquia N. Sª do Caravaggio, em Canoas, das 15 as
16:30 horas.
A Cruz Peregrina retornou ao Estado, devido a
problemas alfandegários com o Chile. Como o Paraná irá recebê-la no mês
de janeiro, neste mês de dezembro o Estado do Rio Grande do Sul assumiu a sua
permanência. Assim, desde o dia 22/12 as 10 horas até as 10 horas do dia
23/12, a Cruz Peregrina estará na
Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, com a seguinte programação:
9:30h – CHEGADA DA CRUZ PEREGRINA
10:00h – TERÇO COMUNITÁRIO COM
PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA
12:00h – SILÊNCIO TOTAL
14:00h – RECEPÇÃO AOS CARENTES DA
COMUNIDADE
14:30h – ACOLHIDA DOS JOVENS DO
VICARIATO
15:00h – LEITURA ORANTE COM O
MINISTÉRIO DA PALAVRA
16:30h – EXPLICAÇÃO DA CRUZ
(Diácono Rodrigo)
17:00h – VISITA A CASA DE
ACOLHIDA DOS DEPENDENTES QUÍMICOS
18:30h – CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
domingo, 2 de dezembro de 2012
Lc 21,25-28.34-36 - A espera transviada
A partir do primeiro domingo do Advento, iniciamos o
ciclo C do Ano Litúrgico, o qual segue o evangelho de Lucas.
A espera humana não é, na verdade, a espera de alguma coisa, mas de alguém. Alguém que nos reconheça e queira que existamos. Isto se verifica no nível mais elementar da psicologia, mas vai muito mais longe; porque este que esperamos será o elo que nos juntará a todos na unidade que é o fruto do amor.
A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 1º Domingo de Advento (2 de dezembro de 2012). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara, e José J. Lara.
Hoje.
Não vou mais me prolongar sobre os símbolos
apocalípticos, pois já falamos deles em comentários precedentes. Notemos apenas
que são descrições que se aplicam ao que estamos vivendo hoje. Vivemos sob um
regime que opera a divisão entre o homem e a natureza e, também, entre os
homens. São conflitos mortais, cuja presença pode ser notada desde Gn 3 e 4. O
Cristo - o homem do fim, homem escatológico - põe termo ao conflito entre o
homem e a natureza: “Quem é este a quem até os ventos e
o mar obedecem?” (Mt 8,27). Mas o conflito entre os
homens só será superado quando um Filho do homem der a sua vida pela vida de
seus irmãos e, pelo Espírito, nos conceder a capacidade de fazer o mesmo. De
repente, a morte que representava o resultado final destes conflitos, faz-se
ausente na nova criação. Por ora, deixemos de lado o outro conflito, central,
que opõe o homem à mulher, trazendo a divisão para o interior mesmo do ser
humano. Estamos à espera da vitória de Deus e do homem sobre tudo o que nos
divide e nos destrói. E isto irá acontecer na hora do julgamento, quando Deus,
a nossa origem, irá nos separar de tudo o que nos divide. As Escrituras falam
com frequência sobre isto como sendo a vingança ou a revanche de Deus, mas
devemos compreender que esta vingança não se volta contra nós. Ao contrário,
ela vem a nosso favor. A revanche de Deus se confunde com a revanche do homem.
O tempo da espera.
É raro encontrar-se um ser humano que esteja
satisfeito com a sua sorte. “Isto bem que poderia ser
melhor!” pensa-se. Vem daí esta busca constante por
aperfeiçoamentos que sejam inéditos. É uma insatisfação que está presente em
todos os domínios. Sabemos como até os santos procuram obstinadamente progredir
em direção a uma perfeição que jamais será alcançada. Por outro lado, estarmos
abertos ao que possa acontecer e que está se preparando, estarmos preparados
para o que vem, é absolutamente necessário; caso contrário, grandes tumultos e
muita morte poderão ocorrer, quando o novo se fizer irromper. A questão
inevitável é: vamos viver esta espera em regime de medo ou de esperança?
Devemos ser profetas da desgraça ou da felicidade? Não é necessário que nos
apressemos a responder, porque o futuro pode ser de guerra ou de paz, de
prosperidade ou de miséria, de saúde ou de doença. Já vimos que as Escrituras
não pecam por ingenuidade. Anunciam a volta do Cristo, à vitória do Filho do
homem, à “revanche de Deus”,
mas através de catástrofes cósmicas, políticas e sociais. Resulta daí, no
entanto, uma certeza: o mal e a desgraça, desde já disseminados pelo mundo e
sem falsas esperanças de que desaparecerão um dia, não devem nos amedrontar.
Pois Deus vem, de fato, para o melhor: para este nascimento do homem novo que
esperamos na alegria. E vem também para o pior: a Paixão e a morte do Filho
único, do homem único na perfeição da humanidade. “Seja
forte, Israel”, arregaça as mangas, pois Deus te fará
entrar nesta terra nova que te prometeu.
A espera transviada.
É certo que existe quem não espera nada.
E de muitas maneiras. Primeiro, existem os que estão satisfeitos, que se acham
bem como estão, com o que têm. Mas, um dia, a vida virá com as surpresas que
ela traz, para acordá-los desta sua frágil segurança. E a esta sua letargia
opõe-se o conselho evangélico para vigiar:“Ficai
atentos!”. Vigilância que, no limite, pode vir a
dissolver-se no alcoolismo, na droga ou nas “distrações” de que falava Pascal (“distração
que nos diverte e que, insensivelmente, nos faz chegar à morte”).
Mas a espera, de que falam as Escrituras, pode encontrar outros substitutos;
por exemplo, a violência, filha da impaciência. Ou as ideologias, que podem se
tornar paródias da autêntica esperança. Lembremos a confiança desmedida do
cientificismo com vistas à pesquisa científica, ou dos “amanhãs
que cantam” de tantas utopias políticas. Isto não
significa que as diversas pesquisas humanas sejam desprovidas de valor, mas,
quanto a isto, convém que nos entreguemos à humildade, por saber que o sucesso
nestas matérias não irá resolver todos os nossos problemas. A razão disto é que
a espera humana não é, na verdade, a espera de alguma coisa, mas de alguém.
Alguém que nos reconheça e queira que existamos. Isto se verifica no nível mais
elementar da psicologia, mas vai muito mais longe; porque este que esperamos
será o elo que nos juntará a todos na unidade que é o fruto do amor.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Arquidiocese ordenará cinco novos padres
No mês de dezembro acontece a série de
Ordenações Sacerdotais de nossa Arquidiocese.
Ordenações Sacerdotais de nossa Arquidiocese.
Confira as datas e agende-se:
DIÁCONO CHARLE VARGAS TEIXEIRA
Ordenação no dia 07/12 às 20horas
Local: Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Esteio.
Rua Coração de Maria, 120.
Local: Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Esteio.
Rua Coração de Maria, 120.
DIÁCONO MAICO PEZZI DOS SANTOS
Ordenação no dia 08/12 às 20 horas
Local: Paróquia Nossa Senhora Madre de Deus (Catedral Metropolitana)
Rua Duque de Caxias, 1047, Centro, Porto Alegre.
Ordenação no dia 08/12 às 20 horas
Local: Paróquia Nossa Senhora Madre de Deus (Catedral Metropolitana)
Rua Duque de Caxias, 1047, Centro, Porto Alegre.
DIÁCONO JORGE FRANCISCO VITCZACK
Ordenação no dia 14 às 20 horas
Local: Paróquia São José Operário, em Alvorada.
Rua Oceania, 166, Centro.
DIÁCONO MÁRCIO MACEDO GUIMARÃES
Ordenação no dia 21 de dezembro às 20 horas
Local: Paróquia São Cristovão, em Porto Alegre
Rua Osmindo Júlio Kuhn, 439, Bairro Santa Fé.
DIÁCONO RODRIGO WEGNER DA COSTA
Ordenação no dia 28 às 20 horas
Local: Paróquia São Luís Gonzaga, em Canoas.
Rua Cônego Leão Hartmann, 82, Centro.
Fonte: http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=2891
Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
terça-feira, 20 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
A chegada do Reino de Deus e a aparição do Filho do Homem - Marcos 13,24-32
O "fim" orienta nosso presente
Estamos chegando ao final do ano litúrgico cristão. A
Festa de Cristo Rei, que celebraremos o próximo domingo, coroa esse fim.
É por isso que a liturgia, em vista a preparação desta
festa, nos oferece o evangelho de hoje com claras características
apocalípticas.
Todo o capítulo 13 deste evangelho é chamado de
"apocalipse de Marcos".Temos que levar em conta que Jesus vivia num
ambiente marcado pela efervescência apocalíptica. Esperava-se o Messias, a
intervenção de Deus na história, o fim do mundo, a era definitiva.
Também as comunidades primitivas vivem essa expectativa
dos finais dos tempos, na espera da nova vinda do Senhor.
Mas Marcos ao empregar uma linguagem apocalíptica, não
quer falar de coisas futuras, mas conduzir a comunidade cristã ao discernimento
diante de fatos catastróficos com a destruição de Jerusalém e do Templo (ano
70d.C.) e ao compromisso cristão.
Em nosso tempo, também é comum escutar previsões sobre
quando vai ser fim do mundo, a entrada no terceiro milênio parecia para muitos
o início do fim. Vários acontecimentos dos últimos anos marcam para alguns esse
final...
Nas notícias do día 18/09/2010 o filósofo
esloveno Slavoi Zizek refere-se também ao apocalipse ecológico como
"outro sinal desse fim dos tempos" como um aspecto que pode ser
considerado cínico na nossa realidade.
No final do evangelho de hoje, Jesus nos adverte que o
importante não é saber o dia e a hora, isso somente compete ao Pai, nem Jesus
mesmo o sabe!! Então o que é importante saber ou levar em conta sobre o fim?
Dirigir nosso olhar para o fim, nos remete para o hoje, o
presente de nossa história, porque o fim, a meta de toda a humanidade é a
comunhão com Deus, com o Pai. Ele mesmo nos orienta para onde está sua atenção,
sua paixão, seu coração latejando: a história humana, seus filhos e filhas, o
cosmos...
Este caminho de volta ao Pai, que é nossa vida, não está
extinto de dificuldades, sobretudo se queremos viver seriamente nossa fé. Onde
encontramos força para continuar peregrinando?
A comunidade primitiva sofreu sérios problemas internos e
externos. Marcos busca levar o olhar além deles: «Nesses dias, depois da
tribulação, o sol vai ficar escuro, a lua não brilhará mais...".
Esses sinais grandiosos, catástrofes cósmicas, são
sinônimos, no Antigo Testamento, de que Deus age na história em favor dos seus.
Já no livro do Apocalipse os acontecimentos cósmicos preanunciam a novidade que
Deus vai criar.
Assim sendo, o evangelista está encorajando a sua
comunidade a colocar sua esperança em Deus que não somente não os abandona,
mais ainda está agindo na história, fazendo algo novo, vencendo os diferentes
tipos de morte.
Essa esperança certa moveu os cristãos de todos os tempos
a resistir nas perseguições e continuar na luta pela expansão do Reino.
O evangelista, inspirando-se no profeta Daniel,
apresenta, a vinda do Filho do Homem, sobre nuvens, sinal da presença de Deus
no Antigo Testamento, marcada pelo julgamento.
Paradoxalmente, o ator do julgamento é o próprio ser
humano! Ele constrói no presente de sua história a eternidade que viverá!
Acreditar que o Senhor está presente na história e virá
definitivamente no final dos tempos, leva os cristãos e cristãs a não baixar os
braços, antes bem a se esforçar, imbuídos da graça de Deus, no serviço de Seu
Projeto de Vida em abundância para todos e todas!
Qual é visão que eu tenho do fim dos tempos? Como estou
construindo minha eternidade?
Com a parábola da figueira, Jesus quer ensinar a sua
comunidade a aprender, distinguir e discernir os sinais da presença de Deus no
mundo, na história.
É por meio deles que Deus vai conduzindo seu projeto e a
própria história para um rumo novo.
Nela se encontra o critério seguro para descobrir como e
onde Deus atua e nos quer como comunidade agindo na história, respondendo aos
diferentes apelos de nossos irmãos/ãs e de nossa mãe terra também!
Porque "o céu e a terra desaparecerão, mas as minhas
palavras não desaparecerão".
Referências
BARBAGLIO, Giuseppe, FABRIS, Rinaldo; MAGGIONI,
Bruno. Os Evangelhos (I). São Paulo: Loyola, 1990.
KONINGS, Johan. Espírito e mensagem da liturgia
dominical. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1981.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Anunciadas as transferências e nomeações na Assembleia do Clero
A Arquidiocese de Porto Alegre realizou nos dia 13 e 14 de novembro a Assembleia Anual do Clero, onde reuniu bispos, padres e diáconos no Seminário São José, em Gravataí. Na tarde de quarta-feira, 3, o arcebispo metropolitano, Dom Dadeus Grings, anunciou as novas nomeações e transferências do clero da Arquidiocese. Os anúncios foram feitos conjuntamente com os bispos auxiliares Dom Jaime Spengler e Dom Agenor Girardi.
Transferências para o Vicariato de Porto Alegre
Jacques Szortika Rodrigues - Paróquia Menino Deus
Jaime José Caspary - Paróquia São Vicente Mártir
João Manoel Prates Piccoli - Paróquia São José do Sarandi
Romeu Maldaner - Paróquia Santo Antônio Pão dos Pobres
Marcos Vinicius Ferreyro - Paróquia Imaculado Coração de
Maria - Passos das Pedras
Eduardo da Silva Santos - Paróquia Jesus Divino Mestre
Sérgio Bellmonte - Paróquia Nossa Senhora das Graças
(Porto Alegre)
Renato Neuhaus (Vigário) Par. São Pedro (Porto Alegre)
Paulo Klein - Paróquia N. Sra. do Rosário (POA)
Márcio Guimarães (vigário) - Paróquia Santa Rita de
Cássia (POA)
Cláudio D'Angelo Castro - Promoção Vocacional - (Viamão)
Silvio Guterres Dutra - Vice Reitor Seminário de Viamão
Maikel Herold - Vice Reitor Seminário de Viamão
Fioravante Antônio Moreschi - Lar Sacerdotal
Transferências e nomeações para o Vicariato de Guaíba
Adilson Corrêa da Fonseca - Paróquia Santa Bárbara -
Arroio dos Ratos
Diácono Diego da Silva Corrêa - Paróquia Santa Bárbara -
Arroio dos Ratos
Tiago Cantuária Tedesco - Paróquia Nossa Senhora da Paz -
Guaíba
Tom - Luiz Antônio Larratea - Paróquia N. Sra. de Fátima
- Guaíba
Jorge Francisco Vitczak (Vigário) . Paróquia N. Sra. de
Fátima - Guaíba
Jorge Soares Menezes (Vigário) Paróquia N. S. Navegantes
- Charqueadas
Charles Vargas Teixeira (Vigário) Paróquia N. Sra. do
Rosário - Barão do Triunfo
Jevérson Peixoto de Oliveira - Paróquia N. Sra. dos
Navegantes - Arambaré
Luiz Ricardo de Araújo Xavier - Paróquia Santo Amaro -
General Câmara
Transferências para o Vicariato de Gravataí
Marcus André Hartmann - Paróquia Santa Hedviges -
Alvorada
Heitor Morschel - Paróquia Santa Luzia - Cachoeirinha
Luiz Osório Figueiredo - Paróquia Santa Teresinha - Capão
da Porteira
Geraldo Schommer - Paróquia Santa Luzia - Morungava
Diac. Gustavo André Haupenthal - Paróquia S. José
Operário - Alvorada
Diac. Lucas Matheus Mendes - Paróquia N. Sra. da Saúde -
Alvorada
Rodrigo Wegner da Costa (vigário) Paróquia S. Vicente de
Paula - Cachoeirinha
Transferência para o Vicariato de Canoas
Diácono Fabiano Glaser dos Santos - Paróquia Imaculado
Coração - Esteio
Adelar Hastenteufel - Paróquia N. S. das Graças - Esteio
Maico Pezzi Santos (Vigário) Paróquia São José - Sapucaia
Wagner Cardoso Bianchini - Paróquia N. S. da Conceição -
Canoas
Diácono Tales Pagot - Paróquia São Luís Gonzaga – Canoas
Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
Em 14 de novembro de 2012, às 16h40min
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Minissérie de TV retrata a rotina dos Papas do Concílio Vaticano II
Concílio Ecumênico
Vaticano II foi convocado no dia 25 de janeiro de 1961, através da bula papal
"Humanae salutis", pelo papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o,
a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em
quatro sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de
Paulo VI.
Nestas quatro sessões,
mais de dois mil bispos convocados, de todo o planeta, discutiram e
regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão
expressas nas quatro constituições, nove decretos e três declarações elaboradas
e aprovadas pelo Concílio.
Neste ano de 2012 a
Igreja celebra os 50 anos da abertura desse grande evento. Em comemoração ao
jubileu de prata será exibida, pela primeira vez na televisão brasileira, a
minissérie “Papas do Concílio”.
Com base em dois
filmes produzidos na Itália e inéditos no Brasil, a minissérie retrata a
trajetória do Papa João XXIII e do Papa Paulo VI, principais protagonistas do
Concílio.
A produção que terá
dez episódios conta, também, com depoimentos das personalidades mais
importantes do episcopado brasileiro, que vivenciaram o período histórico mais
marcante da Igreja Católica.
“Papas do Concílio”
estreia no próximo dia 12 de novembro, em dois horários, às 14h e às 20h, na TV
Aparecida.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Canoas recebe a Cruz e o Ícone de Maria da JMJ
Vicariato de Canoas - 03 de Novembro
14h30min: Chegada dos Símbolos no Santuário São Cristóvão, seguida de Celebração Eucarística presidida pelo Vigário Episcopal de Canoas, Dom Agenor Girardi
17h: Momento com Show, oração, espiritualidade e confissões
19h: Carreata até a Unidade de Reciclagem do Guajuviras e Peregrinação pelo bairro com Ícones da JMJ
21h: Entrega dos Símbolos para o Vicariato Gravataí
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Reunião da PASCOM - 26/10/12
A PASCOM da Arquidiocese
esteve reunida, na Cúria Metropolitana, para fazer o planejamento do próximo ano e a organização da
cobertura da passagem dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude, em Porto
Alegre.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Com olhos novos (Marcos 10,46-52)
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,46-52 que corresponde ao 30º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
A cura do cego Bartimeu é narrada por Marcos para urgir as comunidades cristãs a sair da sua cegueira e mediocridade. Só assim seguirão Jesus pelo caminho do Evangelho. O relato é de uma surpreendente atualidade para a Igreja dos nossos dias.
Bartimeu é um mendigo cego sentado à beira do caminho. Na sua vida sempre é de noite. Ouviu falar de Jesus, mas não conhece o Seu rosto. Não pode segui-lo. Está junto ao caminho por onde Ele passa, mas está fora. Não é esta a nossa situação? Cristãos cegos, sentados junto ao caminho, incapazes de seguir Jesus?
Entre nós é de noite. Desconhecemos Jesus. Falta-nos luz para seguir o Seu caminho. Ignoramos para onde se encaminha a Igreja. Não sabemos sequer que futuro queremos para ela. Instalados numa religião que não consegue converter-nos em seguidores de Jesus, vivemos junto ao Evangelho, mas fora. Que podemos fazer?
Apesar da sua cegueira, Bartimeu capta que Jesus está a passar próximo dele. Não hesita um instante. Algo lhe diz que em Jesus está a sua salvação: “Filho
de David, tem piedade de mim”. Este grito repetido com fé vai desencadear a sua cura.
Hoje ouvem-se na Igreja queixas e lamentos, críticas, protestos e mutuas desqualificações. Não se escuta a oração humilde e confiada do cego. Esquecemo-nos que só Jesus pode salvar esta Igreja. Não nos apercebemos da Sua presença próxima. Só acreditamos em nós.
O cego não vê, mas sabe escutar a voz de Jesus que lhe chega através dos Seus enviados: “Coragem, levante-se, porque Jesus está chamando você.”. Este é o clima que necessitamos criar na Igreja. Animar-nos mutuamente a reagir. Não continuar numa religião convencional. Voltar a Jesus que nos está a chamar. Esse é o primeiro objetivo pastoral.
O cego reage de forma admirável: solta o manto que lhe impede levantar-se, dá um salto no meio da sua escuridão e aproxima-se de Jesus. Do seu coração só brota uma petição: “Mestre, eu quero ver de novo”. Se os seus olhos se abrem, tudo mudará. O relato conclui dizendo que o cego recobrou a vista e “o seguia pelo caminho”.
Esta é a cura de que necessitamos. O salto qualitativo que pode mudar a Igreja. Se mudarmos o nosso modo de ver Jesus, se lermos o Seu Evangelho com olhos novos, se captarmos a originalidade da sua mensagem e nos apaixonarmos pelo Seu projeto de um mundo mais humano, a força de Jesus irá nos arrastar. As nossas comunidades conhecerão a alegria de viver seguindo-o de perto.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514901-com-olhos novos
sábado, 27 de outubro de 2012
HALLELUJAH - Cristiano Nichelle "CLASSIC'S"
Gravação de vídeo clip na Igreja Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha Porto Alegre – RS.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Campanha Missionária 2012
Este ano a Igreja no Brasil reflete o tema “Brasil missionário partilha tua fé” em sintonia com os temas do 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho e do 4º Congresso Missionário Americano que também é o 9º Congresso Missionário Latino Americano (CAM 4/Comla 9) que se realizarão em Maracaibo, Venezuela, em 2013, com o tema “América Missionária partilha a tua fé”.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) extraordinariamente realiza a Campanha de 2012 sem seguir a temática da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) devido aos referidos congressos missionários.
A temática partilha a tua fé tem por objetivo chamar a atenção da Igreja para a importância da universalidade da missão que deve ser pensada para além das fronteiras do ser cristão, sejam elas geográficas ou não, ou seja, a Igreja missionária é aquela que está onde é necessário. Por isso, a Igreja Católica no Brasil e na América Latina convida, através da Campanha Missionária deste ano, toda a comunidade cristã a repensar o seu papel enquanto anunciadora do mandato de Jesus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19-20)”.
Materiais
A Novena Missionária traz este ano 60 páginas com orações, cantos, partilhas, canções. O subsídio contém ainda informações importantes sobre os cinco continentes e o trabalho missionário desenvolvido neles; portanto, há várias partilhas, com o objetivo de situar os fiéis sobre a dimensão missionária da Igreja no mundo atualmente. Os missionários, ao longo da Novena, dão testemunho de sua experiência em vários países. O material pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, nas comunidades, escolas, ou simplesmente nas casas de família.
O DVD é outro apoio que dinamiza as discussões e reflexões durante a Campanha Missionária. Para cada dia da novena é oferecido um documentário, que apresenta uma realidade do mundo ligada ao trabalho missionário desenvolvido por leigos, padres e religiosos (as) nos cinco continentes. Podem ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquias e comunitários e nos vários grupos.
O cartaz, por sua vez, simboliza o missionário sem fronteiras que parte do Brasil e partilha sua fé com o mundo, sua casa. Representa o missionário que segue o mandato de Jesus de ir até os confins do mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura. O globo, com os continentes nas cores missionárias, representa o espaço onde atua o missionário e a cruz é o sinal do Evangelho, do Cristo, o fundamento da fé cristã.
Já o Envelope, tem por objetivo arrecadar nos dias 20 e 21 de outubro as coletas em favor das missões universais nas comunidades, paróquias e instituições católicas. Devem ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas.
Por último, os Folhetos Dominicais, servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, culto dominical, reuniões das pastorais, de grupos e movimentos.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
O grande tema de toda a Igreja Católica: o Ano da Fé
Sua Santidade, o Papa Bento
XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de
outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano
II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica,
e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia
24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês estaremos vivendo mais um Sínodo dos
Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização.
Todos nós, os católicos,
devemos participar desse ano com “todo
seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento” (Mt
22,37). Mas qual
é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda
tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome,
guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação
proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?
Esses e outros interrogantes
são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que
desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus
pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não
possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e
relacionar-se.
O cristão diante dessa
problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os
desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a
percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado,
importância e necessidade do Ano da Fé.
a. O Ano da Fé significa agradecer
O ser humano, em seu estado
natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza
que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do
Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado
natural e nos deu o dom da fé.
O dom da fé e da graça
eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste
estado podemos dizer com São Paulo “Já
não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado
sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a
natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.
A fé nos eleva a uma condição
superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se
encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a
vocação a que foi chamado.
Cristo é nosso Senhor e nos
convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida
e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o
coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O
sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e
compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de
Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.
A fé não é alienação, ao
contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação
muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não
acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o
coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse
magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração
inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos
todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece,
fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.
b. No Ano da Fé é necessário dar razões
São Pedro, em sua epístola,
nos convida a dar razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que
vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.”
(1Pe. 3,15)
Não basta celebrar. A
verdadeira ação de graças ao Senhor exige que desenvolvamos o dom recebido. A
fé é a resposta que o coração humano naturalmente anseia encontrar. No entanto,
o dom da fé não exclui a necessidade de utilizar o dom da razão para compreender
melhor os mistérios revelados por Deus, de fazê-los compreensíveis e acessíveis
ao homem em cada momento histórico. Existe a inteligência da Fé que deve ser,
unida à luz da graça, desenvolvida a fim de que cada cristão possa aderir com
maior liberdade às verdades reveladas.
Só a partir de uma livre,
consciente e renovada adesão à própria fé haverá plena responsabilidade na
vivência e testemunho desse dom. É aqui onde dom e resposta, graça divina e
liberdade humana devem se dar as mãos para que a fé possa cair em terra fértil,
semear e dar frutos em abundância.
Esforcemo-nos por conhecer
profundamente a fé que professamos. Criemos grupos de estudos e reflexão,
estudemos nossa história.
Possuímos um instrumento
maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se
apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat,
lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas
para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da
Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.
Utilizemos as ferramentas que
a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e
encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na
impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os
bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem. Desejo,
vivamente, que estes grupos se multipliquem. É importante que estejam guiados
por uma pessoa ou que tenham um moderador ou consultor com conhecimentos
filosóficos e teológicos, que iluminem e ajudem a entender melhor a própria
fé.
Pelo batismo, somos, desde já,
cidadãos do Céu, mas devemos ser conscientes dessa tão alta dignidade. Não
devemos nos acanhar diante dos desafios que o mundo apresenta. A Igreja não
possui apenas dois mil anos de história, mas ela e, consequentemente cada um de
nós que estamos em comunhão com a Igreja, possuímos a assistência do Logos
Divino, da sabedoria eterna, que nos é dada através dos dons do Espírito Santo.
Não devemos ter medo de dialogar com o mundo contemporâneo. É nossa missão
evangelizar a cultura. Como afirma Bento XVI, "a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer
conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos
diferentes, tendem para a verdade."(Porta Fidei, n. 12). Sejamos os
promotores da Verdade na caridade, e da caridade na Verdade.
c. No Ano da Fé é importante proclamar
Bento XVI, com muita
sabedoria, alerta que muitos cristãos sentem "maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas
da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da
sua vida diária." (Porta Fidei,2) Diante dos desafios que nos
apresentam a sociedade secularizada, nossa primeira reação é lançar-nos a fazer
algo. Desejamos, justificadamente, e nos esforçamos, com boas intenções, por
unir pessoas, grupos e entidades para combater aquilo que consideramos como
nocivo ao cristianismo e à humanidade.
Considero importantes todas as
iniciativas que visam promover nossa fé e incidir positivamente na sociedade e
que contenham o avanço do mal que se alastra em nossa cultura. Mas, o que
seriam dessas iniciativas de luta e de força, de combate e embate sem a fé? Não
vejo os primeiros cristãos se conjurando para dominar as instituições através
da força e do poder. A ação mais importante e fecunda de nossos primeiros
irmãos foi, a partir de experiência que nasce do encontro pessoal com Cristo,
testemunhar com a própria vida que Deus existe. Os pagãos se sentiam atraídos
pela beleza da fé católica e pela caridade com que viviam os primeiros
cristãos, e chegavam a exclamar: “Vede
como se amam” (Tertuliano, Apol.,39).
É na caridade, na alegria, no
entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo
da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e
inteligente que construiremos pontes entre a Fé e o mundo contemporâneo. Já
existem muitos muros!
Aprendamos a difícil arte de
escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e
respeito.
A evangelização e nossas ações
sociais só produzirão efeito a partir do momento em que cada cristão tiver um
encontro pessoal com Cristo.
Nossa fé não é fruto de uma
decisão, mas de um encontro, e só a partir desse encontro nossa evangelização
será uma luz que atrai por sua beleza divina.
Onde se
realiza esse encontro? Não se é cristão sozinho. O ser humano é um ser social
por natureza. É na comunidade de fé e na Igreja, como custódia dos sacramentos
de Cristo, que encontraremos, renovaremos e promoveremos nossa fé. Só podemos
nos dizer plenamente cristãos se encontrarmos nossos irmãos na oração, na
eucaristia e na reconciliação.
Sem comunidade não há família
cristã. É através do mistério do Corpo Místico de Cristo onde toda a Igreja se
encontra. É na liturgia e nos sacramentos que toda ação tem sentido. "Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão
de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos
cristãos." (Porta Fidei, n.11)
É na vivência comunitária de
nossa Fé que encontramos o amor de Cristo. «Caritas
Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14). Sua
Santidade afirma que “é o amor de Cristo
que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora,
Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os
povos da terra (cf. Mt 28, 19).” (Porta Fidei, n.7)
O amor de Deus cria! A palavra
criação possui a mesma raiz grega da palavra poesia “poietés”. Assim, Deus é o
verdadeiro poeta e nós somos um poema de Deus. Por isso, é impossível não
ficar admirando, contemplando o sol que nasce no horizonte, ou a lua cheia que
cresce por trás dos montes. A natureza são versos divinos que nos remetem a
Deus. Aqui, em nossa cidade maravilhosa, temos o momento e local para aplaudir
o pôr do sol. No entanto, afirmo que não há maior milagre e poesia mais bela do
que o olhar e o sorriso de um cristão que vive no mundo com coerência,
simplicidade e entusiasmo a sua fé.
O católico tocado pela fé é
uma das provas e evidências mais fortes da existência de Deus. Quando conheço
um cristão coerente, vejo um milagre da criação. Vejo Deus na Terra e percebo
que não há trevas que possam invadir um mundo dominado pela luz da fé, pelo sal
do testemunho e pelo bálsamo da caridade. Em cada um de nós, de certo modo, se
realizam de maneira plena as palavras de Cristo: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt
28,20).
Peçamos a Nosso Senhor Jesus
Cristo a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e
com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e
transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos
transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na
sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não
tenhamos medo de falar d'Aquele que dá um sentido último às nossas vidas.
Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o Amor existe,
se fez carne e habita em nós e está entre nós.
Preparemo-nos, através da
oração, da adoração, da eucaristia, da reconciliação e da missão pessoal e
comunitária para o Ano da Fé, que coincidirá, para o nosso júbilo, com a
preparação e a realização da JMJ Rio 2013!
† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de
Janeiro, RJ
domingo, 7 de outubro de 2012
Vai começar o Ano da Fé! Saiba mais sobre ele.
No próximo dia 11 de outubro começará o Ano da Fé,
convocado por Bento XVI. Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que
se pode fazer? A 10 dias do início, respostas às perguntas que surgem.
1. O que é o Ano da Fé?
O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e
renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).
2. Quando se inicia e quando termina?
Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de
novembro de 2013.
3. Por que nessas datas?
Em 11 de outubro coincidem dois aniversários: o 50º
aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da
promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de novembro,
será a solenidade de Cristo Rei.
4. Por que é que o Papa convocou este ano?
Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido
cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e
aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes
setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas
pessoas". Por isso, o Papa convida para uma "autêntica e renovada
conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste
ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer
brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do
encontro com Cristo".
5. Quais meios assinalou o Santo Padre?
Como expos no Motu Proprio "Porta Fidei":
Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar
testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos
principalmente no Catecismo.
6. Onde terá lugar?
Como disse Bento XVI, o alcance será universal.
"Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas
catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas
famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de
transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades
religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais,
antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do
Credo".
7. Onde encontrar indicações mais precisas?
Aí se propõe, por exemplo:
- Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
- Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos
principais Santuários.
- Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam
o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o
diálogo entre fé e razão.
- Ler ou reler os principais documentos do Concílio
Vaticano II.
- Acolher com maior atenção as homilias, catequeses,
discursos e outras intervenções do Santo Padre.
- Promover transmissões televisivas ou radiofônicas,
filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo,
sobre o tema da fé.
- Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos
testemunhos de fé.
- Fomentar o apreço pelo patrimônio artístico religioso.
- Preparar e divulgar material de caráter apologético
para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
- Eventos catequéticos para jovens que transmitam a
beleza da fé.
- Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da
Penitência.
- Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo
da Igreja Católica.
- Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a
sua difusão e venda.
8. Que documentos posso ler por agora?
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