quinta-feira, 30 de maio de 2013

Corpus Christi na Paróquia N. Sª da Conceição, em Canoas

Atendendo ao pedido do Papa Francisco para que a “Igreja saia de si mesma”, para sentir a “doce e reconfortante alegria de evangelizar”, para servir e acolher a todos de nosso bairro, sem distinção, saímos em procissão desde a Paróquia até a pracinha do bairro onde todos recebemos a Bênção do Santíssimo Sacramento, para diante de todos os desafios anunciar o Evangelho e fazer uma homenagem pública ao Senhor Ressuscitado que caminha conosco rumo a nossa salvação.

Celebrada no autêntico espírito da liturgia a procissão do Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor leva os fieis que dela participam, a sentir através da presença real do Senhor, que não foram abandonados na sua caminhada terrestre, mas que estão com o Senhor Eucarístico dentro deles, diante deles e atrás deles, na comunhão da Igreja.

O tapete por onde passou o Santíssimo Sacramento, na Solenidade de Corpus Christi, foi feito com roupas e cobertores doados pela comunidade.  A Pastoral Social fará a doação de toda a arrecadação para as pessoas cadastradas.


Pe. Wagner agradece a todos que generosamente e anonimamente contribuíram para o sucesso desta Solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo e da Campanha do Agasalho.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Pastoral Vocacional realizou encontro com as Equipes Vocacionais do Vicariato de Canoas


Neste domingo, 26 de maio, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Canoas, realizou-se o encontro anual da Equipes Vocacionais do Vicariato de Canoas. Estiveram presente praticamente todas as lideranças leigas, bem como um grande número de irmãs das diversas congregações que estão atuando neste vicariato.


O tema proposto para estudo foi "O Ano da Fé e as Vocações Específicas". 

Pe. Cláudio D'Angelo Castro, promotor vocacional da Arquidiocese, assessorou o encontro juntamente com a coordenação do vicariato. Foi um dia de estudo, confraternização e oração. As equipes puderam trocar experiências e se alegrar com os diversos trabalhos feitos em prol das vocações no vicariato de Canoas.


O encerramento do encontro, se deu com a Celebração Eucarística. 

Pe. Rafael Martins Fernandes, referencial das vocações do Vicariato, agradeceu a participação de todos e em especial a coordenação do encontro.


veja fotos clicando aqui: https://www.facebook.com/clarisse.kopp/photos?collection_token=100000695262888%3A2305272732%3A6


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Canoas: Paróquia Nossa Senhora da Conceição fará Campanha do Agasalho na Solenidade de Corpus Christi


A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no bairro São Luís, na área pastoral leste de Canoas, está fazendo uma “campanha do agasalho”.


Toda a arrecadação de roupas e cobertores será utilizada para fazer um tapete por onde passará o Santíssimo Sacramento, na Solenidade de Corpus Christi.

Após a procissão os agasalhos serão doados a comunidades carentes.

Haverá uma Celebração solene do mistério da Eucaristia, o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, no dia 30 de maio às 15h e após uma procissão até a Praça do bairro atendendo ao apelo do Papa Francisco para que a “Igreja saia de si mesma”.

Na Igreja São José, a Missa e a procissão serão às 9h30min. 

O Santo Padre Francisco advertiu que "uma Igreja que não sai de si mesma adoece, cedo ou tarde, em meio à atmosfera viciada em seu próprio fechamento. É verdade, também, que uma Igreja que sai às ruas pode sofrer o que qualquer pessoa na rua pode sofrer: um acidente. Diante desta alternativa, quero lhes dizer francamente que prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma Igreja doente".

Também assinalou que "A doença típica da Igreja fechada é ser auto referencial; olhar para si mesma, ficar encurvada sobre si mesma, como aquela mulher do Evangelho. É uma espécie de narcisismo que nos leva à mundanidade espiritual e ao clericalismo sofisticado, e, depois, nos impede de experimentar ‘a doce e reconfortante alegria de evangelizar’".(fonte: Rádio Vaticano)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Reunião dos Padres do Vicariato de Canoas

Os padres que integram o Clero do Vicariato de Canoas estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, dia 16 de maio, na Paróquia São Cristóvão de Canoas. 

A coordenação das atividades esteve a cargo do Vigário Episcopal de Canoas Dom Agenor Girardi, MSC, e do Coordenador de Pastoral do Vicariato de Canoas Padre Blásio Guido Jacobi.

Iniciaram a reunião com a proclamação do Evangelho e depois foi feito a reflexão.

Também foram abordados diversos temas relacionados ao Vicariato Episcopal.

Terminada a reunião com um gostoso almoço oferecido pela equipe da Par. São Cristóvão e o Pe. Vanderlei, seu pároco.




terça-feira, 14 de maio de 2013

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 47º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização»
[12 de Maio de 2013] 


Amados irmãos e irmãs,
Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam atualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade.
Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma.
O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.
A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade. E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. «Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza» (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lisboa, 12 de Maio de 2010).
O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interação humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.
A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do patrimônio artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.
A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.
Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tacto, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no «murmúrio de uma brisa suave» (1Rs 19,11-12). Devemos confiar no facto de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a «luz gentil» da fé.
As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um fator de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interativo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine» (1Cor 13,1).
No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.
Enquanto de coração vos abençôo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16,15).
Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013.

BENEDICTUS PP. XVI

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Igreja inicia Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

André Alves

Da Redação, com CONIC


CONIC
De 12 a 19 de maio Igreja celebra Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC)
A Igreja celebra entre os dias 12 e 19 de maio, a edição 2013 da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), no hemisfério sul. O tema da Semana será “O que Deus exige de nós?”.  Inspirado em Miquéias 6,6-8, o material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia.
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), por sua vez, se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos.
A Semana de Oração é promovida mundialmente pelo Conselho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.

Por sua vez, no hemisfério Sul, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.

O Subsídio para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013 afirma que o querer de Deus é que os homens trilhem, hoje, um caminho feito de justiça, de compaixão e de humildade. "Esse caminho de discipulado envolve trilhar o caminho estreito do Reino de Deus e não as estradas dos impérios de hoje. Andar por esse caminho de retidão inclui as dificuldades da luta, o isolamento que acompanha protestos e o risco associado ao ato de resistir aos 'poderes e dominadores', explica o documento.

A unidade
Para o bispo da Diocese de Dourados e membro da Comissão Episcopal da CNBB para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, Dom Redovino Rizzardo, a unidade é um apelo do próximo Jesus aos cristãos. (cf. Jo 17,21) e deve sempre começar pela oração. “A unidade que Jesus fala é construída muito mais numa conversão das pessoas do que em apenas estruturas ou critérios humanos. Acho que o primeiro passo é a oração, porque ela nos torna mais próximos de Deus e é Nele que nós nos encontraremos unidos”.
Sobre a importância do ecumenismo, Dom Redovino afirma que este dá à Igreja a autenticidade de Seu Fundador, Jesus Cristo. Para o bispo, é impossível alguém afirmar estar na Igreja verdadeira de Jesus e não ser ecumênico. "Se a minha Igreja, por acaso, não fosse ecumênica, eu deveria desconfiar que não estou na Igreja de Jesus. Parece-me que uma característica da verdadeira Igreja de Cristo é o ecumenismo. Quanto menos ecumênica for uma Igreja, mais ela está se distanciando do Fundador que é Cristo”.
Além da Semana de Oração, a Igreja Católica, junto com outras denominações cristãs, tem promovido atividades para a celebração da unidade. Entre elas estão as Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, que acontecem a cada cinco anos no Brasil.
A primeira CFE foi organizada no ano 2000, e teve como tema “Dignidade humana e paz”, e o lema escolhido foi: “Novo milênio sem exclusões”. A segunda edição, em 2005, falou sobre “Solidariedade e paz”, com o lema: “Felizes os que promovem a paz”. Em 2010, o tema versou sobre “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.


fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289193

sábado, 11 de maio de 2013

Ascensão de Jesus: Lucas 24,46-53


Jesus só pensa em chegar a todos os povos o anúncio do perdão e da misericórdia de Deus. Que todos escutem a Sua chamada a conversarem. Ninguém tem de se sentir perdido.


Ninguém há de viver sem esperança. Todos hão de saber que Deus compreende e ama os seus filhos e filhas, sem fim. Quem poderá anunciar esta Boa Nova? São os últimos momentos de Jesus com os seus. Em seguida os deixará para entrar definitivamente no mistério do Pai. Já não os poderá acompanhar pelos caminhos do mundo como o fez na Galileia. A sua presença não poderá ser substituída por ninguém.


Segundo o relato de Lucas, Jesus quer deixar na terra testemunhas. Isto é o primeiro: vós sois testemunhas destas coisas. Serão testemunhas de Jesus os que comunicarem a sua experiência de um Deus bom e contagiarem com o seu estilo de vida trabalhando por um mundo mais humano.

Mas Jesus conhece bem os seus discípulos. São débeis e covardes. Onde encontrarão a audácia para ser testemunhas de alguém que foi crucificado pelo representante do Império e os dirigentes do Templo? Jesus tranquiliza-os: Eu vos enviarei o que o meu Pai prometeu. Não lhes vai a faltar a força do alto. O Espírito de Deus os defenderá.

Para expressar graficamente o desejo de Jesus, o evangelista Lucas descreve a sua partida deste mundo de forma surpreendente: Jesus volta ao Pai levantando as suas mãos e abençoando os seus discípulos. É o seu último gesto. Jesus entra no mistério insondável de Deus e sobre o mundo faz descer a sua bênção.


Aos cristãos, esquece-nos que somos portadores da bênção de Jesus. A nossa primeira tarefa é ser testemunha da Bondade de Deus. Manter viva a esperança. Não nos rendermos ante o mal. Este mundo que parece um inferno maldito não está perdido. Deus olha com ternura e compaixão.

Também hoje é possível procurar o bem, fazer o bem, difundir o bem. É possível trabalhar por um mundo mais humano e um estilo de vida mais são. Podemos ser mais solidários e menos egoístas. Mais austeros e menos escravos do dinheiro. A mesma crise econômica pode-nos empurrar para procurar uma sociedade menos corrupta.

Na Igreja de Jesus temos esquecido que a primeira coisa a se fazer é promover uma pastoral da bondade.Temos de nos sentir testemunhas e profetas desse Jesus que passou a sua vida semeando gestos e palavras de bondade. Assim despertou nas pessoas da Galileia a esperança num Deus Salvador. 

Jesus é uma bênção e as pessoas têm que conhecê-lo.



Comentário do teólogo espanhol José Antonio Pagola.