segunda-feira, 30 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Papa aceita renúncia de Dom Dadeus Grings e nomeia Dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre
Renuncia e nomeação - Nesta quarta-feira, dia 18 de setembro,
o Papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de
Porto Alegre, apresentada por Dom Dadeus Grings, por motivo de idade e elevou
Dom Jaime Spengler à dignidade de arcebispo, nomeando-o como novo titular de
Porto Alegre. O comunicado foi feito pela Nunciatura Apostólica no
Brasil.
Curriculo de Dom Jaime
Até esta data, o novo
arcebispo era titular de Pátara e bispo auxiliar em Porto Alegre, exercendo a
função específica de Vigário Episcopal do Vicariato de Gravataí. Aos 53 anos,
Dom Jaime será o 7º arcebispo da história da Arquidiocese de Porto Alegre. Seu
lema episcopal é: “In Cruce Gloriari – Gloriar-se na Cruz - inspirado na carta
de São Paulo aos Colossenses. A data da posse canônica ainda será definida.
Dom Jaime nasceu no dia 06 de
setembro de 1960, em Gaspar, Santa Catarina. Ingressou na Ordem dos Frades
Menores onde emitiu seus primeiros votos religiosos em janeiro de 1983. Foi
ordenado Diácono no dia 19 de junho de 1989 em Nazaré, Israel. Fez os cursos de
filosofia e teologia em Petrópolis (RJ) e foi ordenado padre em novembro de
1990. Entre 1991 e 1995, foi mestre dos postulantes e professor no Seminário
Frei Galvão. Em Roma, fez o doutorado de filosofia na Pontifícia Universidade
Antonianum.
Aos 10 de novembro de 2010, Dom
Jaime foi nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre pelo Papa
Bento XVI. A ordenação episcopal, presidida por Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio
Apostólico no Brasil, aconteceu no dia 5 de fevereiro de 2011, na Paróquia São
Pedro Apóstolo, na cidade de Gaspar.
Nomeado Vigário episcopal do
Vicariato de Gravataí(RS), foi apresentado durante celebração eucarística na
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Anjos (Gravataí), no dia 13 de março de
2011.
No exercício do seu ministério
episcopal no Rio Grande do Sul, Dom Jaime atuou na CNBB Regional Sul 3 como
referencial para o setor de Juventude. Em 25 de junho de 2011, foi escolhido
para integrar a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a
Vida Consagrada da CNBB, sendo o Bispo Referencial para a Vida Consagrada no
Brasil. No dia 15 de agosto de 2012, foi nomeado pelo Arcebispo Dom Dadeus
Grings como Procurador e Ecônomo da Arquidiocese de Porto Alegre. Durante a 49ª
Assembleia Anual do Episcopado Brasileiro, em Aparecida, em maio de 2013, foi
escolhido pelos bispos do Rio Grande do Sul para ser o Bispo Referencial da
Pastoral da Educação e Cultura, no Regional Sul-3 da CNBB.
Mandato de Dom Dadeus
Em 2011, ao completar 75 anos
e, conforme prevê o Código de Direito Canônico, Dom Dadeus Grings apresentou ao
Vaticano a renúncia do cargo de arcebispo metropolitano. O processo de escolha
levou dois anos até a decisão final do Papa Francisco. Dom Dadeus Grings
justifica a demora na sucessão pela importância que a Arquidiocese de Porto
Alegre possui: “A sucessão de Dom Vicente Scherer demorou três anos. Isso
também mostra a importância que tem esta sede diocesana” disse.
Dom Dadeus Grings permaneceu
por 12 anos à frente do governo pastoral da 5ª arquidiocese mais importante do
Brasil. Na dinamização da Arquidiocese, destaca-se a formação dos Vicariatos
(circunscrições eclesiásticas), que garantem melhor organização e ação pastoral
mais eficiente nos 29 municípios que compõe a Arquidiocese. O Prelado também é
autor de vasta produção bibliográfica, somando 28 livros e 21 cartilhas, sendo
a mais recente “As comunidades paroquiais - Cartilha da Nova Paróquia”. Além
disso, colaborou com centenas de artigos de em destacados jornais da capital
gaúcha.
A ARQUIDIOCESE DE PORTO ALEGRE EM NÚMEROS
Considerada pela Igreja como a
5ª mais importante do Brasil, a Arquidiocese de Porto Alegre foi fundada em 7
de maio de 1848 e elevada à dignidade de Arquidiocese em 1910. Possui população
superior a 3 milhões de pessoas, abrangendo 29 municípios, divididos em quatro
vicariatos territoriais: Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Guaíba.
Números mais detalhados da Igreja local mostra o seguinte
perfil:
156 Paróquias
739 Comunidades
17 Diaconias (serviços de caridade)
201 Padres diocesanos
59 Diáconos permanentes
155 Padres religiosos
139 Irmãos religiosos
1.123 Irmãs religiosas
2.129 Catequistas
2.906 Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
Além disso, a Sede Metropolitana de Porto Alegre também
congrega as Dioceses sufragâneas de Montenegro, Novo Hamburgo, Osório e Caxias
do Sul.
Postado
por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
Em 18 de setembro de
2013, às 7h 2min
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Vaticano anunciará novo arcebispo de Porto Alegre nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira, dia 18 de setembro, o Vaticano
anunciará o nome do novo arcebispo metropolitano de Porto Alegre.
Às 7h, o arcebispo Dom Dadeus Grings, fará um
pronunciamento às rádios católicas, quando revelará o nome de seu sucessor. Em
seguida, às 9h, receberá a imprensa para um entrevista coletiva no salão nobre
da Cúria Metropolitana.
Em 2011, ao completar 75 anos e, conforme prevê o Código
de Direito Canônico, Dom Dadeus Grings apresentou ao Vaticano a renúncia do
cargo de arcebispo metropolitano. O processo de escolha levou dois anos até a
decisão final do Papa Francisco. Dom Dadeus Grings justifica a demora na
sucessão pela importância que a Arquidiocese de Porto Alegre possui: “A
sucessão de Dom Vicente Scherer demorou três anos. Isso também mostra a
importância que tem esta sede diocesana” disse.
Considerada pela Igreja como a 5ª mais importante do
Brasil, a Arquidiocese de Porto Alegre abrange 29 municípios, em quatro
vicariatos territoriais: Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Guaíba. Possui mais
700 comunidades, reunidas em 156 paróquias.
Além disso, é a Sede Metropolitana de Porto Alegre também
congrega as Dioceses sufragâneas de Montenegro, Novo Hamburgo, Osório e Caxias
do Sul.
Serviço: Coletiva de Imprensa
Anúncio do novo Arcebispo de Porto Alegre
7h – Entrevista às Rádios Católicas
9h – Entrevista de imprensa na Cúria Metropolitana
Rua Espírito Santo, 95
Informações:
Pastoral da Comunicação – PASCOM
(51) 3095-9276
Magnus Regis – Jornalista
(51) 8159-6229 / 9590-1327
Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
Em 17 de setembro de 2013, às 18h 52min
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
14 de setembro - Exaltação da Santa Cruz
Celebrando a festa da Exaltação da Santa Cruz, celebramos a vitória de Cristo que nos possibilita desde agora celebrar a nossa futura glória no céu. Pois, “se morremos com Cristo, cremos também que viveremos com Ele” (Rm 6,9).
A Festa da Exaltação da Santa Cruz celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio. Para os cristãos, a cruz é o maior símbolo da fé. Quando um cristão é apresentado à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)
No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)
Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade.
A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.
Longe de mim gloriar-me a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo (Gl 6, 14)
Até o Calvário, a cruz fora tida como sinal de vergonha, maldição, execração. Com a crucifixão de Cristo, desde então, ela se tornou símbolo de triunfo e vitória. Se da cruz vinha a maldição e a morte, agora, da cruz vem todo o bem e toda a graça. O Apóstolo Paulo aprofunda o mistério dizendo que a cruz lembra a humilhação extrema de Jesus que se despojou de sua dignidade de ser igual a Deus, “fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8). E ele mesmo afirma que “Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome.
Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor!” (Fl 2, 8-11).
Tendo tal compreensão da Paixão de Jesus e elaborado tal teologia a respeito do mistério da Cruz, torna-se perfeitamente compreensível a declaração de Paulo aos Gálatas de que para ele sem a cruz de Cristo não há glória possível. Oxalá possamos nós também proclamar e viver sempre essa mesma fé.
A cruz se apresenta em nossa vida de diversas maneiras: doença, pobreza, cansaço, dor, desprezo, solidão... Hoje, podemos examinar como é a nossa disposição habitual em face dessa cruz que, às vezes, se mostra áspera e dura, mas que, se a levamos com amor, converte-se em fonte de purificação, de vida e também de alegria. Queixamo-nos com frequência das contrariedades ou, pelo contrário, damos graças a Deus também nos fracassos, na dor, na contradição? Essas realidades nos afastam ou nos aproximam de Deus?
domingo, 8 de setembro de 2013
8 de setembro - Natividade de Nossa Senhora
A Natividade de Nossa Senhora é a festa de seu
nascimento. É celebrada desde o início do cristianismo, no Oriente. E no
Ocidente, desde o século VII.
O profundo significado desta festa é o próprio Filho de
Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.
Maria nasceu de uma forma humana como cada um de nós:
fruto do amor entre um homem e uma mulher, viveu em família e como toda jovem
de seu tempo, um dia sonhou em casar-se e constituir sua própria família.
Uma vida normal, que talvez seguisse anônima se não fosse
a sua aceitação total à vontade de Seu Senhor. Maria, escolhida por Deus para
ser mãe de seu Filho que encarnaria para a salvação da humanidade, recebe esta
escolha, não sem antes questionar – o questionamento próprio da natureza humana
– mas profundamente aberta ao caminho que o Pai passava a lhe mostrar.
Celebrar a natividade de Nossa Senhora é celebrar um
marco fundamental da história da salvação. Peça fundamental nessa história,
Maria é a intercessão que ligará a Trindade à humanidade. Através de seu corpo,
por Deus preparado livre do pecado, Jesus vem ao mundo e nele realiza seu
mistério salvífico.
Que a Festa da Natividade nos faça relembrar essa
história tão especial, com os olhos agradecidos diante daquela que soube dizer
sim e, através disso, tornar-se mãe não somente de Jesus, mas de toda a
humanidade.
Em seu
Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, Pe. Antônio Vieira diz:
Perguntai
aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para
Senhora da Saúde;
perguntai
aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios;
perguntai
aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo;
perguntai
aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação;
perguntai
aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres;
perguntai
aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança;
os cegos
dirão que nasce para Senhora da Luz;
os discordes: para Senhora da Paz;
os
desencaminhados: para Senhora da Guia;
os
cativos: para Senhora do Livramento;
os
cercados: para Senhora da Vitória.
Dirão os
pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho;
os
navegantes: para Senhora da Boa Viagem;
os
temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso;
os
desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte;
os
pecadores todos: para Senhora da Graça;
e todos os seus devotos: para Senhora
da Glória.
E se
todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser
Maria e Mãe de Jesus.
sábado, 7 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
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